quarta-feira, dezembro 09, 2015

Há muito em minha mente
E pouco em minha garganta
Ou - quem sabe - há tanto em minha garganta que o força a descer-me pelo estômago

Incha minhas entranhas que não suportam mais engolir tanto

O pai da aflição geme

Suplica pelo vômito incessante
que esvazie o meu ser

Cada vez mais grávida
de um filho que não sabe como nascer