
Escrever? Eu venho tentando fazer isso há algum tempo, mas nada entra na minha mente, do mesmo modo que nada sai. Está lá. Trancafiado como se fosse a única coisa que eu soubesse, como se fosse a única ideia de vida que eu tivesse, a única maneira de respirar, sentir, ouvir, falar. Está lá. Você. Nessa busca incessante por ideias, e eu só vejo uma. Essa vontade insana de conseguir transparecer qualquer coisa que não seja essa fragilidade que me acompanha. Não. Eu não escolhi. Você não me deu muita escolha quando chegou e me fez essa completa apaixonada (lê-se: idiota). E bem, eu não resisti. Gostava de me sentir protegida. Agora? Já não me sinto mais tão segura. E minhas ideias já não fazem tanto sentido quando colocadas no papel. Elas se perdem. Estúpidas. Elas me soam assim. Estúpidas e sem nexo. Talvez infinitas, pois agora, eu não consigo encontrar um meio de acabá-las. Então deixo-as assim. Incessantes, inconstantes, intragantes para qualquer pessoa que não acredite em quebra de laços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário