É esse meu medo de decepcionar, de não suprir as expectativas. Eu me basto, é claro. Mas parece que isso não é o suficiente. Os outros sempre esperam mais de mim. Eu não muito mais pra dar, a não ser o que eu sou, no meu íntimo. Tranparência e nada mais. Não vou fingir ser o que eu não sou, só para agradar uma sociedade, ou meus pais. Meus pais, principalmente. Alguém já parou pra pensar, o quanto dói perceber que seus pais esperavam que você fosse algo que não é? Dói mais do que dor de amor. Porque é dor de culpa. Dor de falha. Você sente que falhou consigo mesma, afinal, eles são parte de você. Você sente que não valhe mais tanta coisa, porque você não consegue ser, o qe esperam que você seja. Deveria ser errado, você querer ser, o que não é. Eu não quero. Mas é mais fácil mudar o que eu sou, do que tentar explicar a concepção desse mundo louco que é o meu interior. Ninguém entenderia, afinal, ninguém, a não ser eu, sente tudo isso. Uma mistura louca de sentimentos, que me faz confusa e incerta, sem saber qual caminho seguir. Autoconfiança, deveria vir embalado, desde que você nasceu, e você iria pegando, aos poucos, a medida que fosse precisando dela. Eu já teria acabado com o meu pote.
Nenhum comentário:
Postar um comentário